01/Nov/2024
O Ministério dos Transportes espera garantir, por meio de renovações antecipadas, os recursos necessários para divulgar o pipeline de projetos ferroviários ainda neste ano. Antes de lançar a carteira de concessões, é preciso levantar recursos para melhorar o valor presente líquido (VPL) dos projetos e assim, viabilizá-los. A maior parte dos aportes virão das renovações antecipadas já feitas e ainda em andamento. Entra elas, estão as renovações da Estrada de Ferro Carajás e da Vitória-Minas, operadas pela Vale. As negociações com a companhia seguem em andamento.
Acordos recentes envolvendo as tragédias de Mariana e Brumadinho não impactarão negativamente o processo. Sobre a cifra para a renovação da Vale, as negociações ainda são sigilosas, mas, apesar de ser um valor representativo, é bem menor do que as indenizações de Brumadinho e Mariana. Em setembro, o ministro do Transportes, Renan Filho, afirmou que a proposta da mineradora para quitar a renovação é “bem próxima de R$ 20 bilhões", depois da companhia elevar a oferta, que começou em R$ 16 bilhões.
Com os aportes vindos das renovações antecipadas, o governo terá mais capacidade de ampliar o desenvolvimento ferroviário do País. A expectativa é até o final do ano lançar o pipeline de projetos para ter uma carteira conhecida, incluindo valores de investimentos. Como exemplo, o ministro citou iniciativas como Ferrogrão, o Corredor Ferroviário Leste-Oeste (Fico-Fiol) e o Anel Ferroviário, assim como a nova Malha Oeste e a Malha Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.