17/Sep/2024

A Itafos, indústria norte-americana de fertilizantes fosfatados, prevê superar R$ 100 milhões em receita neste ano no Brasil com a retomada gradual das operações na unidade que opera no País, em Arraias (TO). Devido ao momento de preços baixos dos adubos, a fábrica ficou parada entre 2020 e 2022, quando retornou apenas com a produção de ácido sulfúrico com intuito de atender uma crise de abastecimento do produto. Hoje, a companhia é uma das principais fornecedoras no País.

Em 2023 foram 45 mil toneladas de fertilizantes produzidas e, para 2024, a ideia é colocar no mercado 120 mil toneladas de adubos acabados e 100 mil toneladas apenas de ácido sulfúrico, um dos insumos do produto. Até 2027, a Itafos quer fabricar por aqui cerca de 350 mil toneladas de fosfato natural e superfosfato simples (SSP), ter suas próprias misturadoras no complexo de Tocantins e faturar R$ 350 milhões. Os produtos da Itafos chegam à região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), e a Minas Gerais, Pará e Goiás. Além de ter suas próprias misturadoras dentro do complexo de Arraias, a Itafos também procura parcerias.

Já há discussões com algumas grandes empresas que pretendem se instalar na região. A Itafos planeja iniciar em 2030 o desenvolvimento do projeto Santana, que leva o nome da sede do programa, Santana do Araguaia (PA). A mina de fosfato que será explorada, em São Félix do Xingu (PA), atualmente está em fase de licenciamento. A exploração está prevista no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), política do governo que visa diminuir a dependência que o Brasil tem de adubos importados, hoje em 85%. A ideia é atingir 50% até 2050. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.