30/Aug/2024

O Grupo Syngenta, holding formada pelo braço agrícola das estatais do setor químico Chemchina e Sinochem, registrou vendas de US$ 14,5 bilhões no primeiro semestre de 2024, recuo de 17% em comparação com o resultado de igual período do ano passado, de US$ 17,5 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cedeu 36% na comparação anual, para US$ 2,1 bilhões. No segundo trimestre de 2024, as vendas representaram US$ 7,2 bilhões, 14% inferiores aos US$ 8,3 bilhões do período equivalente de 2023, enquanto o Ebitda caiu de US$ 1,4 bilhão para US$ 800 milhões na mesma base de comparação, 39% menor. As vendas da divisão de proteção para lavouras no semestre diminuíram 21%, para US$ 6,2 bilhões. No trimestre, elas recuaram 19%, para US$ 3 bilhões.

A Syngenta atribuiu o movimento à contínua desestocagem de canais nos principais mercados, com exceção da China, clima adverso no Brasil, na Europa Ocidental e nos Estados Unidos e a um recuo no preço das commodities. A divisão de sementes apresentou vendas 4% menores no semestre, para US$ 2,4 bilhões, e 3% maiores no trimestre, de US$ 1 bilhão. Nos primeiros seis meses do ano, houve incremento na América do Norte e China, estabilidade na Europa e queda na América Latina (apesar de crescimento de 38% no Brasil) e na Ásia, Oriente Médio e África. As vendas da Adama, de agroquímicos, recuaram 16%, para US$ 2,1 bilhões no semestre e 16% no segundo trimestre do ano, para US$ 1 bilhão, com baixa em todas as regiões-chave de atuação.

A operação do grupo na China teve queda de 16% no semestre, para US$ 5,4 bilhões, e de 14% no trimestre, para US$ 2,7 bilhões. Em um mercado desafiador, o Syngenta Group introduziu medidas adicionais para aumentar a produtividade, a eficiência operacional e o fluxo de caixa, reduzindo as despesas de capital e o capital de giro. Apesar dos desafios do mercado, o fluxo de caixa no primeiro semestre melhorou significativamente em comparação ao ano anterior. Com sinais de estabilização do mercado e uma linha de base mais baixa em 2023, o grupo Syngenta espera melhorias nas vendas e na margem no segundo semestre. Fonte: Broadcast Agro.