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22/Aug/2024

Brazil Potash: pedido de IPO na Bolsa de Nova York

A Brazil Potash, empresa sediada no Canadá que detém 100% da Brasil Potássio, entrou com pedido na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de ações dos Estados Unidos, para fazer sua abertura de capital (IPO) na Bolsa de Valores de Nova York. A empresa, que ainda não é operacional, não revelou o número de ações que pretende vender. No prospecto preliminar, a companhia informa que pretende usar os recursos captados para financiar o desenvolvimento de suas operações e cita a compra de terras e o projeto Autazes, no Amazonas. Este projeto vai exigir investimentos de US$ 2,5 bilhões. A Brazil Potash informa que recebeu do governo brasileiro todas as 21 licenças de construção necessárias para o projeto Autazes.

Inicialmente havia dúvidas no mercado se a empresa conseguiria obter todas essas autorizações. Para o IPO, a empresa contratou Cantor Fitzgerald, Bradesco BBI, Freedom Capital Markets, Roth Capital Partners e Clarksons Securities. A Brasil Potash já participou de uma série de eventos em Nova York e outras cidades como Boston, Londres e Toronto para se apresentar a investidores. A companhia se junta à Moove, empresa do grupo Cosan que opera com a fabricação e venda de lubrificantes, que entrou com pedido confidencial de abertura de capital (IPO) nos Estados Unidos, no início de julho. Além das duas companhias, são citados como potenciais candidatos a Wellhub, novo nome da Gympass, e a Vale Base Metals, unidade de metais básicos da Vale.

O último IPO do Brasil na Bolsa de Nova York foi do Nubank, em dezembro de 2021. Alguns bancos de investimento defendem que o mercado norte-americano oferece uma oportunidade para companhias que querem ter acesso à bolsa, diante do fechamento do mercado local há mais de três anos. No entanto, eles observam que os investidores estrangeiros buscam ofertas de empresas que operem em setores ou tenham alguma relação com a economia global, por exemplo, projetos de expandir ou abrir novos mercados no exterior. Também, os investidores têm demandado operações de no mínimo US$ 500 milhões, para garantir liquidez ao seu investimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.