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31/Jul/2024

Bioinsumos: os desafios para o crescimento do setor

O aumento na concorrência e queda no preço das commodities têm atrapalhado uma expansão mais acelerada do uso dos bioinsumos no Brasil em 2024. Apesar de serem produtos de margem maior e de especialidades, este ano o produtor está cortando custos e pode não apostar em biotecnologia. Empresários brasileiros do segmento reforçam que a falta de capitalização reduz o apetite do produtor rural em investir em algo que não tenham ‘experimentado', levando-o a optar pelos insumos químicos. Isso tem gerado incertezas sobre o quanto, de fato, o mercado de biológicos irá crescer no mercado brasileiro neste ano.

No Brasil, a Biotrop avalia que, apesar de o mercado de bioinsumos ser amplo, esse ano ficou mais difícil devido às condições econômicas do produtor. Ainda assim, é esperado que, no Brasil, os bioinsumos mantenham o crescimento na casa de 30% no ano. Para isso, é necessário mais especialistas em biológicos para comercialização do produto no País. A Sulphur Mills concorda. O cenário exige mais preparo dos vendedores no campo e dos estrategistas de negócios. Há 15 anos, quando se pensava em produtos biológicos, se falava de verduras e frutas. Agora, essas tecnologias estão sendo usadas em commodities, como o algodão.

No entanto, e preciso considerar as flutuações de mercado que modulam a movimentação dos bioinsumos no Brasil e no mundo. Ainda assim, o Brasil é o local mais promissor para as multinacionais do segmento de biológicos, avalia o Invasive Species Corporation & Inviase Species Research Institute, da Califórnia (EUA). O processo de regulação no Brasil está mais avançado que nos Estados Unidos, por exemplo, o que atrai empresas para se instalarem no País e fabricarem seus próprios produtos biológicos. Cerca de 50% de agricultores no mundo ainda não conhecem bioinsumos, o que dificulta a ampliação da cadeia em outros países. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.