29/Jul/2024
O gabinete da cidade de Seattle, nos Estados unidos, anunciou que a Monsanto concordou em pagar US$ 160 milhões para resolver uma ação judicial sobre a poluição no Rio Lower Duwamish por produtos químicos conhecidos como bifenilos policlorados (PCBs). O acordo encerra uma batalha judicial que começou em 2016 e libera a unidade da Bayer das reivindicações do município contra ela, evitando um julgamento que estava agendado para setembro. Os PCBs foram amplamente utilizados na indústria até serem banidos nos Estados Unidos em 1979.
Eles estão associados a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer. O acordo não contém admissão de responsabilidade ou má conduta por parte da empresa. A empresa acrescentou que nunca produziu PCBs na área de Seattle e encerrou sua produção dos químicos há quase 50 anos. A Bayer declarou também que US$ 35 milhões do total serão destinados à remediação de PCBs, com os US$ 125 milhões restantes para reembolsar a cidade pelos custos de limpeza, legais, entre outros. Seattle afirmou que, embora a Monsanto tenha parado de fabricar PCBs em 1977, os químicos permaneceram em tintas e vedantes em edifícios que foram levados para o Rio Lower Duwamish.
A Bayer, da Alemanha, comprou a Monsanto por mais de US$ 60 bilhões em 2018 e enfrentou uma série de litígios sobre o herbicida Roundup da Monsanto, além dos PCBs. Em 2020, a empresa alcançou um acordo de US$ 650 milhões envolvendo cerca de 2,5 mil municípios que alegavam poluição por PCBs em águas. Em maio, um tribunal de apelações no estado de Washington derrubou um veredicto de US$ 185 milhões contra a Monsanto por contaminação por PCBs em uma escola na área de Seattle, enviando o caso de volta a um tribunal inferior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.