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10/Jul/2024

Hidrogênio Verde: País precisa criar mercado interno

A Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) avalia que o Brasil tem todas as condições de se tornar exportador de hidrogênio, apontado como o combustível do futuro, mas para isso terá que desenvolver um mercado consumidor interno. Em 2050, o mundo estará consumindo mais de 500 milhões de toneladas do combustível, e o Brasil tem todas as chances de participar da oferta global. Aos poucos, o hidrogênio deixará de ser cativo das empresas e será exportado, mas antes o Brasil tem que ter um mercado interno forte.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou o "Mapa Estratégico do Hidrogênio para o Rio de Janeiro", produzido pela entidade, Senai e Sesi, destacando o Estado com forte potencial produtor de hidrogênio. O Rio de Janeiro tem vocação por ser o maior produtor de gás natural, possuir geração de energia nuclear e projetos para expandir as fronteiras de produção de energias renováveis, com a implantação de eólicas offshore ao longo da costa.

A Firjan está comprometida com o desenvolvimento de tecnologias e com a formação de profissionais para encontrar respostas aos inúmeros desafios que precisam ser enfrentados para viabilizar este combustível. Às vésperas da aprovação do Marco Legal do Hidrogênio pelo Congresso Nacional, a entidade informa que estão sendo investidos, desde 2022, mais de R$ 636 milhões em 46 projetos para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia relacionadas ao hidrogênio em todo o País.

Deste valor, mais da metade dos recursos são aplicados em 14 projetos no estado do Rio de Janeiro. Além da regulação e legislação adequadas, entre os desafios para estimular a demanda por hidrogênio está a competitividade do preço do energético frente a outras soluções, o que pode ocorrer a partir de um ambiente com maior oferta, mais desenvolvimento tecnológico e regras propícias para possibilitar negócios. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.