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05/Jul/2024

Reforma Tributária: caminhões fora do Seletivo

Nesta quinta-feira (04/07), após a apresentação do primeiro projeto de regulamentação pelo grupo de trabalho sobre a lei geral do IBS e da CBS, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que os caminhões não constam mais no Imposto Seletivo da reforma tributária para evitar o encarecimento do custo do frete. O texto retirou os caminhões e incluiu os carros elétricos, que supostamente seriam menos poluentes. No entanto, que os veículos movidos a eletricidade são poluentes por conta da bateria e dos pneus. O caminhão é por causa da atividade econômica.

O Brasil é 85% rodoviário e não pode aumentar o custo de frete. Se aumentar o custo de frete, isso chega na mesa do povo brasileiro mais pobre. Isso seria um aumento para o setor produtivo. O deputado enalteceu o projeto como "a maior reforma da história do País" e disse que, pela primeira vez, o Brasil terá "ganhos de produtividade" e será uma economia de valor agregado, que gera emprego e vai tirar resíduos tributários. Vai ganhar competitividade no mercado internacional e ganhar competitividade é gerar PIB, é produzir trilhões de PIB, bilhões de arrecadação e milhões de empregos. O deputado Cláudio Cajado (PP-BA) disse que o atual sistema de impostos é o 10º pior do mundo e que haverá melhorias aos contribuintes e eficiência aos entes federados.

No atual sistema, ninguém sabe quanto paga de imposto. Agora, será possível saber o preço do produto com o preço do imposto ao lado. Segundo os parlamentares, a próxima semana na Câmara será voltada única e exclusivamente para a tramitação do primeiro projeto da regulamentação. Há uma expectativa de votação de um requerimento de urgência na próxima terça-feira (09/07). Os membros do GT afirmam que a ideia ainda é aprovar a matéria antes do fim do semestre legislativo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.