26/Jun/2024
Segundo a Croplife Brasil, a expectativa para o novo Plano Safra 2024/2025 é de continuidade no incentivo a práticas mais sustentáveis na agricultura, como já ocorreu em safras anteriores. Há um alinhamento de pauta entre Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Cabe ainda um olhar atencioso ao tamanho da fatia de financiamento direto que vem da indústria. A indústria tem um papel muito importante na formação de crédito e não vai deixar de oferecer financiamento se ele ficar maior ou menor no Plano Safra.
Dois projetos de lei sobre bioinsumos são analisados no Congresso Nacional: o PL 658/2021, que trata da regulamentação da produção de bioinsumos no Brasil, e o PL 3.668/2021, que trata do Marco Regulatório dos Bioinsumos. Com relação a esses dois temas, existe um consenso de se retirar os bioinsumos da lei de agroquímicos, criando-se exigências e requisitos para a indústria, específicos para esse tipo de produtos, além de uma regulamentação adequada para a produção também nas fazendas. É muito importante ter uma regulamentação que traga controle de qualidade, rastreabilidade e formas administração pública acompanhar.
Esse marco regulatório pode trazer incentivos e rigor técnico. A expectativa é de que o mercado de bioinsumos continue crescendo dois dígitos este ano no Brasil e na safra 2024/2025, apesar da tendência de compra dos insumos próximo da época da aplicação, em virtude do menor preço das commodities. Os altos estoques formados no momento de preços mais altos e menores cotações para os grãos são os principais fatores que corroboraram esse atraso. Em relação a comercialização, a perspectiva de crescimento de soja e milho continua favorável e vai demandar mais no campo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.