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21/Jun/2024

Syngenta otimista sobre o Plano Safra 2024/2025

Segundo a Syngenta Proteção de Cultivos no Brasil, o governo sempre quer fazer o agronegócio dar certo. Todos entendem a importância do agro para a economia brasileira. Neste contexto, o Plano Safra 2024/2025, que será lançado pelo governo federal dia 26 de junho, vai dar continuidade a essa agenda. Ainda não há uma expectativa em relação ao montante do Plano para o crédito rural ou taxas de juros. Mesmo com o volume de recursos do Plano Safra 2024/2025 devendo bater recorde em relação ao ciclo 2023/2024, como garantiu o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, superando os R$ 364,2 bilhões do ano passado, há uma grande dificuldade no que diz respeito a suprir a demanda por crédito rural no País. A solução deveria ser uma combinação de política pública e investimentos privados.

Essa combinação fará a demanda dos produtores por crédito ser atendida e a agricultura continuar crescendo. Outra dificuldade em relação à concessão de crédito rural no Brasil é a falta de um ecossistema uniformizado com dados de produtores. Uma das formas que a Syngenta encontrou de solucionar isso com foi a Syde, plataforma financeira que conecta agricultores com revendas, bancos e fintechs. É possível fazer a conexão entre o agricultor com quem quer fornecer crédito de uma maneira onde todos ganham. Apesar do atual recuo nos preços dos grãos, o barter (meio de financiamento da safra pelo qual o produtor troca insumos para o plantio pelos grãos colhidos mais à frente) vá continuar sendo uma das principais formas de os agricultores adquirirem insumos.

A relação de troca, hoje, é excelente comparada com os últimos anos, quando o preço dos grãos era mais alto, assim como o dos insumos. A alta de preços dos insumos de quatro anos para cá foi motivada pelas dificuldades logísticas provocadas pela pandemia de Covid-19. Atualmente, grande parte das operações que estão acontecendo para financiar a safra é por meio de barter. Também é uma forma excelente de o agricultor travar seu custo. O barter também previne o produtor de variações cambiais. Sobre o Rio Grande do Sul, as perdas ainda estão sendo contabilizadas, mas o seguro agrícola deve ajudar bastante. O momento é de olhar para o futuro e entender como ajudar o Estado a recuperar seu potencial de agricultura pujante. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.