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14/Jun/2024

Logística e os desafios de infraestrutura no Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, citou os desafios que rodeiam o setor dos transportes no Brasil, tanto o de cargas como o que envolve a mobilidade das pessoas nas grandes cidades. O País precisa se transformar para garantir a exportação daquilo que produz, principalmente em minério, óleo e agronegócio. Só em 2023, a produção do agronegócio brasileiro, a segunda maior do mundo, cresceu 20%. Um desafio é a rentabilidade dos investimentos em mobilidade: quando se olha para os trens, que precisam percorrer grandes distâncias para a integração regional, eles são ainda mais deficitários que os metrôs.

Para enfrentar esse contexto desafiador, o Ministério dos Transportes busca ampliar os investimentos públicos e a capacidade de atração para os privados. A infraestrutura brasileira não será 100% financiada pelo recurso privado porque em várias áreas não há rentabilidade clara. Mas, também não será financiada só pelos recursos públicos porque não há recursos suficientes à luz da sustentabilidade fiscal. No ambiente privado, a meta até o fim do governo Lula é fazer 35 novos leilões de concessão de rodovias e 15 otimizações de contratos já existentes. No ambiente ferroviário, o ministro afirmou que foram revistas renovações antecipadas. A primeira revisão, feita com a Rumo Malha Paulista, empresa que leva a maior parte dos insumos ao Porto de Santos (SP), implica o pagamento adicional à União de R$ 1,6 bilhão, valor que será destinado ao desenvolvimento do transporte ferroviário do País.

Quanto à mobilidade urbana, o ministro afirmou que, embora o transporte urbano seja administrado preferencialmente por prefeituras e governos estaduais, o Ministério do Transporte estaria trabalhando para fazer contornos no sentido de, por exemplo, evitar que linhas férreas cruzem cidades. O exemplo dado foi o trem que ligará São Paulo (SP) a Campinas (SP), um dos principais projetos de mobilidade do Estado. Em vez de passar por dentro dos dois municípios, ele trafegará ao lado da malha da MRS, já existente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.