05/Jun/2024
Prestes a completar 60 anos, a Brasif Máquinas deu um passo importante para consolidar seus serviços no agronegócio ao comprar a rede de concessionárias de equipamentos Case IH Maxum Máquinas, no mês passado. Agora, com o parecer positivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para o negócio, a companhia ajusta seus planos para perseguir a meta de ampliar sua receita em R$ 1 bilhão até o ano que vem.
Em 2023, a Brasif Máquinas faturou R$ 1,5 bilhão com vendas de equipamentos para construção, mineração e siderurgia, montante que correspondeu a 42% de sua receita total. Além das concessionárias, o grupo faz locação de equipamentos pesados, atua no setor imobiliário, com investimentos financeiros e no varejo de vestuário “premium”. No agronegócio, o grupo tem fazendas de pecuária e detém uma participação na Usina da Mata. Há três anos, a empresa percebeu que a entrada no segmento de máquinas agrícolas fazia sentido do ponto de vista econômico e estratégico.
E o desejo coincidiu com o da Case, que quer incentivar a consolidação de concessionárias, como já ocorre com outros fabricantes. Com a aquisição, a Brasif avança para o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Segundo a Case IH para a América Latina, a Brasif é um parceiro estratégico no segmento de máquinas de construção e agora assume a responsabilidade de atender uma região chave para a marca e o agronegócio brasileiro, que é a Bahia. A consolidação do segmento de revendas de máquinas começou a ganhar corpo no País.
No mês passado, a Primavera Máquinas, da rede RZK, comprou as concessionárias da marca John Deere em Goiás que pertenciam à Real Máquinas. Em São Paulo, o Grupo Tracbel assumiu dez lojas também da John Deere que eram da Itaeté Máquinas e da Colorado Máquinas. E a Vamos comprou a DHL Tratores, que representa a marca Valtra, um mês depois de ter adquirido a Tietê Veículos, ambas no Paraná. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.