21/May/2024
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as perdas nas estruturas de armazéns e na produção de grãos do Rio Grande do Sul ainda não podem ser mensuradas devido ao nível da água, que continua alto. As regiões mais afetadas no setor de armazenagem são o sul do Estado, onde há produção de arroz, todo o entorno de Porto Alegre e os vales.
Ainda não dá para medir, mas percebe-se pelas imagens veiculadas na imprensa e nas redes sociais que o impacto é bem significativo. As empresas que fazem parte da câmara setorial, cerca de 40, estão oferecendo avaliação técnica gratuita para clientes sobre como proceder, para que o dano não seja ainda mais grave por um erro operacional. Algumas estruturas não foram diretamente atingidas, mas estão em regiões de alto encharcamento do solo e que podem gerar perdas de capacidade.
A alta umidade dos grãos também pode levar a geração de gases que muitas vezes são inodoros, porém perigosos à segurança. Mesmo que aparentemente não tenha um impacto visual perceptível, a recomendação é de que seja feita uma avaliação também. Há uma série de recomendações envolvendo estruturas atingidas, começando pelo isolamento delas, com o intuito de evitar riscos aos trabalhadores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.