17/May/2024

A Syngenta conseguiu reverter na justiça as restrições que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) impôs, em fevereiro, sobre a produção, a venda e a aplicação do inseticida tiametoxam no País. O órgão havia proibido a pulverização do insumo por considerá-lo uma ameaça potencial a abelhas e a outros insetos polinizadores. O processo de reavaliação do defensivo no Ibama estendeu-se por quase dez anos. Com isso, voltaram a valer as recomendações iniciais de uso do tiametoxam, e a multinacional retomou a fabricação e a venda do produto no mercado brasileiro.

O Ibama afirmou que recebeu as liminares e que, com a decisão judicial, as medidas adotadas após a reavaliação do tiametoxam foram suspensas. O órgão acrescentou que irá adotar as medidas judiciais cabíveis. A Syngenta afirmou que o tiametoxam é seguro para todas as aplicações previstas nas bulas dos produtos formulados à base desse ingrediente ativo. Os produtores rurais usam o inseticida em lavouras de milho, soja, algodão, cana-de-açúcar, café, arroz e laranja. De acordo com a multinacional, o produto está registrado em mais de 80 países, entre eles Argentina, Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, Japão e México. A empresa não revelou dados sobre volume de comercialização e de receita com as vendas do inseticida. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.