ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

17/May/2024

Energia Renovável: fusão entre Auren e AES Brasil

A fusão entre Auren e AES Brasil deve criar a terceira maior geradora de energia renovável do País, com 8,8 gigawatts (GW) de capacidade instalada. No segmento de comercialização, a empresa terá 4,1 gigawatt médio (GWm) de energia comercializada. O valor de mercado da companhia após a combinação dos negócios está estimado em R$ 30,8 bilhões. Do portfólio de geração, 3,6 GW pertencem atualmente à Auren, enquanto os outros 5,2 GW vêm da AES, a maior parte na fonte hídrica. Há perspectiva, ainda, de crescimento futuro com projetos greenfield. A companhia informou que a geração de caixa resultante da operação, com Ebitda de R$ 3,5 bilhões, permitirá uma rápida desalavancagem, aliada à capacidade de pagamento recorrente de dividendos.

Outro ponto destacado por ambas as companhias é a capacidade de geração de sinergias tanto as operacionais, quanto as financeiras, que podem alcançar R$ 1,2 bilhão. Essa cifra considera as despesas gerais e administrativas a partir da combinação dos negócios, considerando entre 40% e 50% de redução das despesas corporativas da AES Brasil. As companhias informaram que a combinação dos negócios se dará por meio da incorporação de ações, que resultará na conversão da AES Brasil em subsidiária integral da Auren, que terminará como a única empresa listada no Novo Mercado da B3. Nessa operação, os acionistas da AES poderão converter suas ações numa combinação de caixa e ações da Auren. O preço por ação será de R$ 11,55, com uma relação de troca de 0,762376237623 ação ON de Auren para cada ON da AES Brasil.

Há três opções de conversão para os acionistas da AES Brasil: a primeira prevê 10% em caixa e 90% em ações (R$ 1,16 mais 0,69x em ativos da Auren por ação da AES. Na segunda, a condição é de 50% em caixa e 50% em ações (R$ 5,78 mais 0,38 vezes as ações da Auren pelas da AES); e a terceira prevê a dissidência do acionista, com o pagamento de R$ 11,55 por ativo. A Votorantim, controladora da Auren, optou pela primeira opção e a AES Corporation pela segunda, o que culminará na saída dos norte-americanos do capital da companhia. Após a conclusão da operação, a empresa terá entre 29% e 40% no free-float, o que pode elevar a liquidez dos ativos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.