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16/May/2024

Corteva terá estação de pesquisa integrada em SP

A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, vai inaugurar um novo laboratório multidisciplinar em Mogi Mirim (SP). Com o investimento de R$ 23 milhões, a empresa consolida a unidade como o maior Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Integrado de Campo para Proteção de Cultivos e Biotecnologia da empresa no mundo. As instalações são preparadas para a condução de pesquisas nas áreas de biotecnologia (sementes), proteção de cultivos e biológicos. A estação tem 74 hectares de área agricultável, o que permite que a companhia aplique em campo o que está sendo feito de pesquisa. A unidade pode atender até 46 culturas, com foco em cultivos primários para o Brasil, como soja, café e cana-de-açúcar.

Se tiver que fazer alguma coisa específica, como para o tomate na região de Goiás, por exemplo, também será possível plantar tomate em Mogi Mirim e tratar das ‘dores’ do tomateiro brasileiro. O laboratório poderá, ainda, realizar experimentos para outras regiões em que a Corteva está no mundo além da América Latina, como Ásia, Europa e Estados Unidos. O novo laboratório aumenta em até quatro vezes a capacidade operacional laboratorial de Mogi Morim. Significa que a empresa está conseguindo entender mais rapidamente as novas potenciais moléculas que recebe de uma maneira integrada, que não só o biológico, a proteína ou o agroquímico, mas tudo isso em conjunto. A unidade também é a principal porta de entrada para qualquer agroquímico que será desenvolvido no País pela Corteva.

O Brasil é o segundo maior mercado da companhia, atrás apenas dos Estados Unidos. No País, tem 28 unidades e investiu US$ 150 milhões em expansão e modernização das suas unidades de produção e pesquisa brasileiras nos últimos cinco anos. Além de Mogi Mirim, alguns dos principais aportes foram para a unidade de produção de biológicos de Cosmópolis (SP) e R$ 250 milhões para a planta de formulação em proteção de cultivos de Franco Rocha (SP). A nova unidade já está em operação e com um pedaço da estrutura de fitopatologia em atividade, mas ainda dependente de autorizações do governo para o registro de novas moléculas. A expectativa é de que essa autorização aconteça nos próximos meses. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.