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08/May/2024

Defensivos: FMC divulga resultado do 1º trimestre

A empresa norte-americana de agroquímicos FMC teve prejuízo líquido de US$ 2,7 milhões, ou US$ 0,02 por ação, no primeiro trimestre de 2024. Em igual período do ano passado, a companhia obteve lucro de US$ 196 milhões, ou US$ 1,55 por ação. Em termos ajustados, o lucro caiu 80%, para US$ 0,36 por ação. A receita diminuiu 32% na mesma comparação, para US$ 918 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 56%, para US$ 161 milhões. O recuo de 32% na receita refletiu uma queda de 27% no volume, devido à redução dos estoques em todas as regiões, uma queda de 4% nos preços e um impacto negativo do câmbio de 1%.

"Como esperado, as vendas continuaram sendo afetadas por ações de gestão de estoques por clientes em todas as regiões", disse em comunicado o presidente e CEO da FMC, Mark Douglas. Na América do Norte, as vendas caíram 48% em relação ao nível recorde do primeiro trimestre de 2023, principalmente por causa de volumes menores. Na América Latina, a receita caiu 20%, refletindo preços e volumes mais baixos, disse a FMC. Na Ásia, as vendas recuaram 29%, afetadas principalmente por menores volumes na China. Na região Europa, Oriente Médio e África, houve queda de 20%, devido a volumes menores. Para o segundo trimestre de 2024, a FMC espera lucro ajustado entre US$ 0,43 e US$ 0,72 por ação, e receita entre US$ 1 bilhão e US$ 1,15 bilhão.

Para todo o ano de 2024, a FMC manteve sua estimativa de lucro ajustado entre US$ 3,23 e US$ 4,41 por ação. Já a projeção de receita também ficou inalterada, em um intervalo de US$ 4,50 bilhões a US$ 4,70 bilhões. Em dezembro do ano passado, a FMC anunciou que estava iniciando um plano de reestruturação global em resposta a uma desaceleração no mercado de proteção de lavouras. Essa desaceleração resultou em forte redução dos estoques por parceiros, pelo canal de distribuição e por produtores. Como parte do plano, a FMC disse que lançou um programa de demissão voluntária em certas jurisdições e que reduziria o número de funcionários no Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.