03/May/2024
A Bayer pretende ampliar seu programa em agricultura de carbono, o PRO Carbono, na América do Sul na safra 2024/2025 para 2 milhões de hectares, sendo 1 milhão de hectares no Brasil e 1 milhão de hectares na Argentina. Atualmente, ele alcança 300 mil hectares no País e cerca de 80 mil hectares na Argentina, onde passará a alcançar 6% da área total cultivada com soja. Nesses mais de três anos, através da parceria com mais de dois mil produtores e 70 consultorias, a Bayer entendeu o que mais o agricultor vai fazer e como regenerar essa agricultura.
Nesse período, foram coletados dados para construir planos de manejo e uma escala de automação. A partir de maio haverá clareza sobre que tipo de transição de manejo pode ser feito para o agricultor reduzir a pegada de carbono ou aumentar o sequestro. Desde abril do ano passado, o programa também tem parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para fornecer esses dados ao produtor. Também tem, com a trading ADM, agricultores que já fizeram essa quantificação de estoque e da pegada de carbono.
Na Agrishow, a Bayer apresenta novidades em tecnologia, com foco em digitalização e inteligência artificial. Com a Microsoft, desenvolveu o Agri-Copilot, uma espécie de ChatGPT do agro. Também mostra resultados recentes dos novos modelos de negócio viabilizados a partir de Climate FieldView, como o Bayer VAlora Milho, que oferece soluções personalizadas para talhões de milho e o Barter+, que utiliza como garantia dados de produtividade coletados pelo FieldView para calcular o poder de compra em transações de barter. Nos últimos três anos, a empresa investiu 6,5 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento no mundo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.