ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

03/May/2024

Insumos: Corteva divulga resultado do 1º trimestre

A empresa de sementes e agroquímicos Corteva, dos Estados Unidos, obteve lucro de US$ 419 milhões, ou US$ 0,60 por ação, no primeiro trimestre deste ano, disse a companhia nesta quarta-feira. O resultado representa queda de 29,6% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 595 milhões, ou US$ 0,83 por ação. A receita líquida diminuiu 8% na mesma comparação, para US$ 4,492 bilhões. Na América do Norte, as vendas líquidas diminuíram 5,2%, para US$ 2,087 bilhões. Na América Latina, houve queda de 6,7%, para US$ 515 milhões. Na região Europa, Oriente Médio e África, a receita caiu 12,4%, para US$ 1,588 bilhão. Na região Ásia Pacífico, houve recuo de 4,73%, para US$ 302 milhões.

Na divisão de produtos para proteção de lavouras, as vendas líquidas caíram 20,5% no primeiro trimestre, para US$ 1,741 bilhão. Essa queda refletiu um recuo de 18% no volume, uma queda de 3% nos preços e um impacto desfavorável de 1% do câmbio, que foram parcialmente compensados por um impacto favorável de 2% do portfólio. O desempenho da divisão se deve em parte ao fato de que produtores estão atrasando pedidos. No segmento de sementes, as vendas líquidas da Corteva aumentaram 2%, para US$ 2,751 bilhões, refletindo um aumento de 6% nos preços. Esse fator foi parcialmente compensado por um impacto desfavorável de 2% do câmbio e uma queda de 1% tanto no volume quanto no portfólio. A Corteva manteve seu guidance de receita líquida para 2024, em uma faixa de US$ 17,4 bilhões a US$ 17,7 bilhões.

Em 2023, a receita da companhia foi de US$ 17,226 bilhões. As perspectivas globais para a agricultura são estáveis, com fundamentos principalmente construtivos em 2024. Houve uma demanda recorde por grãos, oleaginosas, rações e biocombustíveis em 2023, e esperamos que isso aumente em 2024. Segundo a companhia, a demanda por insumos agrícolas permanece saudável, apesar da normalização dos preços das commodities. Já o mercado global de proteção de lavouras permanece desequilibrado, após a redução significativa de estoques em 2023. No entanto, deve haver crescimento do mercado no segundo semestre de 2024. Fonte: Broadcast Agro.