26/Apr/2024
O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) não prevê aumento de preços no mercado interno no curto prazo. A projeção é atribuída à atual fraqueza do mercado, com baixa demanda. No médio prazo, os valores internos devem ser impactados pela criação de cotas e sobretaxa o aço importado, anunciada pelo Governo Federal nesta semana. A pressão para diminuição do preço interno do aço diminuiu com decisão. Esse movimento deve ficar mais claro a partir do segundo semestre. No longo prazo, é difícil fazer previsões, considerando os diversos fatores envolvidos. Entre eles, custos, preços internacionais do aço e cenário macroeconômico.
As negociações para a importação de itens relacionados à siderurgia estão em compasso de espera. As suspensões ocorrem enquanto o mercado aguarda maiores definições do governo sobre a adoção de cotas. Não há corrida para compra. O mercado está esperando a medida para definir se aumenta ou recua estoque, por exemplo. Ainda existem muitas dúvidas. Nesta semana, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), aprovou a proposta de criação de cotas de importação para alguns tipos de aço (itens da siderurgia).
Se a importação desses produtos ficar dentro da cota, as alíquotas atuais são mantidas, mas sobem para 25% caso os volumes superem os limites fixados. A decisão vai afetar 11 tipos de aço - NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul). A solução adotada visa proteger a indústria nacional. É uma barreira interessante para propicia um horizonte mais favorável para as usinas. Enquanto isso, não criou um imposto generalizado, o que foi bem-visto por associações de consumidores, que estavam receosas sobre os preços. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.