05/Apr/2024
A Kepler Weber, empresa líder em armazenagem de grãos no Brasil, avalia parcerias e vendas cruzadas no segmento de silo-bolsa. A afirmação foi feita pelo CEO Bernardo Nogueira, que foi anunciado como novo diretor presidente na quarta-feira (03/04). O silo-bolsa não é uma concorrência com negócio próprio tradicional. Ele é um “paliativo”. Tal a operação é um retrocesso, caro e extremamente complicado, mas, às vezes, necessário. Estão em andamento conversas com fornecedores, além das parcerias e vendas cruzadas, com possibilidade de oferecer o silo-bolsa nos centros de distribuição, com objetivo de facilitar o acesso aos clientes.
A companhia também trabalha em projetos de plantas cada vez mais autônomas e modalidades de aluguel. A Kepler tem todos os atributos para ser o player a fazer isso e há oportunidade de colocar em escala. Haverá testes e experimentos, com muita responsabilidade. Em relação ao mercado externo, a Kepler cresceu em 16 países em 2023, incluindo Paquistão e Ucrânia. O foco, no entanto, é na América Latina, com resultados positivos no Paraguai. No geral, o plano de Nogueira na liderança é dar continuidade ao trabalho do diretor presidente anterior, Piero Abbondi, que continuará no Conselho de Administração da Kepler Weber e da Procer.
Os focos estão na proximidade cada vez maior com clientes, conectividade e redução no déficit de armazenagem no País. Tudo isso sem sair do core de pós-colheita. Atualmente, a Kepler tem 1.700 unidades conectadas, relacionadas à aquisição da Procer, aproximadamente 15% da capacidade estática brasileira. Já foram mapeados os 300 municípios do Brasil com maior déficit em armazenagem. Os aportes para o desenvolvimento dos novos projetos não devem sair 100% do capital da Kepler, mas também de fundos e investidores interessados no modelo de negócio, com a companhia atuando principalmente no know-how que tem no pós-colheita. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.