03/Apr/2024
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), a geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 28 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil. Com o novo marco, mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela tecnologia. Desde 2012, a geração distribuída de energia solar já recebeu cerca de R$ 139 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 840,3 mil empregos verdes acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.
O setor já contribuiu com uma arrecadação aos cofres públicos de mais de R$ 41,7 bilhões. A tecnologia fotovoltaica está presente em 5.545 municípios e em todos os Estados brasileiros. De acordo com estudo da consultoria especializada Volt Robotics, a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros será de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031. Os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional (fonte: Volt Robotics, 2023), frente a uma tarifa residencial média de R$ 729 por MWh (fonte: Aneel, 2023) no País.
Analistas de mercado apontam que, apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis. O crescimento da geração própria solar amplia o protagonismo do Brasil na geopolítica da transição energética global. Ao aproximar a geração de eletricidade dos locais de consumo, a geração própria solar reduz o uso da infraestrutura de transmissão, aliviando pressões sobre sua operação e diminuindo perdas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.