25/Mar/2024
A Petrobras não precisa fazer parcerias para reativar as suas fábricas de fertilizantes, afirmou a representante dos empregados da estatal no Conselho de Administração. Segundo ela, o processo de desmonte da companhia se iniciou através das ditas “parcerias estratégicas". A Petrobras precisa apenas viabilizar a decisão tomada pelo Conselho de Administração, quando definiu os direcionadores estratégicos do "Plano Estratégico 24-28" no fim de maio de 2023. Expertise não falta, nem fábricas.
No dia 15 de março, trabalhadores petroquímicos que foram dispensados em 2020 com a hibernação da Ansa/Fafen (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados) de Araucária, no Paraná fizeram um protesto que reuniu cerca de duas mil pessoas, entre terceirizados e petroleiros, representantes de movimentos sociais e sindicais, além de políticos e moradores da cidade. O Sindicato dos Petroleiros do Paraná declarou que a fábrica de Araucária está pronta para ser reaberta e depende apenas de uma aprovação da diretoria executiva da Petrobras.
É preciso fazer mais pressão junto a parlamentares e ao presidente Lula, para que as fábricas hibernadas pelo governo anterior voltem a funcionar. A reativação da Fafen-PR é, sem sombra de dúvida, muito importante não só para alavancar os negócios no município e na região, mas também para impulsionar a economia do Estado e do País. Antes da hibernação, a unidade produzia para o mercado brasileiro uma parcela significativa de ureia e amônia, que são matérias-primas na fabricação de fertilizantes.
A segurança alimentar do País depende da maior oferta de fertilizantes nacionais e a Petrobras tem plena capacidade de atuar nesse segmento com eficiência, competência técnica e lucratividade. A retomada da produção da Ansa/Fafen-PR é necessária e urgente. A decisão foi tomada no Conselho de Administração há 10 meses e sua viabilização urge. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.