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23/Jan/2024

Energia Solar: geração própria crescendo no Brasil

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 26 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia. O País possui mais de 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Desde 2012, foram cerca de R$ 130,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 780,1 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 39,2 bilhões.

Ao calcular os custos e benefícios da chamada geração distribuída, estudo recente da consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Absolar, concluiu que a economia líquida na conta de luz de todos os brasileiros será de mais de R$ 84,9 bilhões até 2031. De acordo com o estudo, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a um valor médio de R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, ante a uma tarifa média residencial calculada pela Agência Nacional de Energia Elétrica de R$ 729 por MWh. O objetivo do estudo foi calcular os custos e benefícios da microgeração e da minigeração distribuída, de acordo com o artigo 17 da Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, que estabeleceu o marco legal do segmento.

Com a energia solar, o País pode, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa e renovável. Embora as 3,3 milhões de unidades consumidoras abastecidas com energia solar distribuída sejam motivo de comemoração, há ainda muito espaço para crescer, já que o Brasil possui cerca de 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica no mercado cativo. Na Austrália, por exemplo, por meio de políticas públicas incentivou a fonte solar, que hoje já representa 30% de toda a geração de energia daquele país. No Brasil, a fonte solar varia de acordo com a sazonalidade e até o dia 21 de janeiro, representava cerca de 10% da geração diária de energia elétrica, superando as fontes eólica e a nuclear. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.