19/Jan/2024
Segundo a Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), a exportação brasileira de grãos pelos portos da Amazônia em 2023 superou 51 milhões de toneladas. Trata-se de um crescimento de 22% em relação às 41,5 milhões de toneladas movimentadas pelo Arco Amazônico em 2022. Apesar do ano difícil, com o desafio da super seca que assolou a Região Norte do País e outras consequências da crise climática enfrentadas no Brasil, foi alcançado, em operações de longo curso, 37% do total de granéis agrícolas exportados pelos portos brasileiros.
Isso supera o ano de 2022, quando a região respondeu por 34%. A região tem alto potencial para escoamento da produção. Pode embarcar mais de 58 milhões de toneladas de graneis vegetais por ano nos portos de Itacoatiara, Santarém, Santana, Barcarena e Tegram e já há projetos em andamento para expandir mais 42 milhões de toneladas nos próximos seis anos nesses portos. O Arco Amazônico, que compreende portos localizados entre os estados do Maranhão e de Rondônia, tem o estado do Pará como destaque no setor portuário e transporte de grãos, devido a infraestrutura portuária desenvolvida em Barcarena, município da região metropolitana de Belém (RMB).
O complexo portuário de Barcarena tem uma localização estratégica e está encarregado das mais importantes áreas destinadas ao fundeadouro de embarcações. Por isso, a pertinência da nossa região e atuação ao setor. Além disso, a região possui as maiores profundidades de saída para o mar que permitem maiores volumes embarcados e viabilizam a logística portuária. A Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport) reúne 13 empresas de granéis vegetais, minerais e líquidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.