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11/Dec/2023

Rações animais: produção deverá avançar em 2023

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a produção brasileira de rações cresceu 2% em volume entre janeiro e setembro de 2023, para 62,6 milhões de toneladas, avanço qualificado como modesto. A previsão é finalizar o ano com produção aproximada de 87 milhões de toneladas de ração e sal mineral, avanço de 1,5% ante 2022. No segmento de frangos de corte, houve crescimento de 3% entre janeiro e setembro, para 32,7 milhões de toneladas; em galinhas poedeiras, 1%, para 5,18 milhões de toneladas; em suínos, 2,4%, para 15,9 milhões de toneladas.

Em bovinos de corte e leite houve recuo, respectivamente, de 5,1% (4,29 milhões de toneladas) e 1,1% (4,4 milhões de toneladas). Em relação aos bovinos de leite, o que atrapalhou o desempenho foi a massiva importação de lácteos, sobretudo do Mercosul. Para a aquacultura, o incremento foi de 2,8%, para 1,24 milhão de toneladas. O setor que mais cresceu em produção foi o de ração para pets, com incremento de 6,3% em cães e gatos, com produção total de 2,93 milhões de toneladas. O crescimento na produção para pets deve alcançar entre 5% e 8% ao fim de 2023, em comparação com 2022.

Quanto à obtenção de matéria-prima para produção de rações, o ano foi de uma safra de grãos muito generosa e isso trouxe certo alívio. Teve matéria-prima suficiente, embora com preço acima dos patamares normais, por isso houve recuo na projeção inicial de crescimento para este ano, que anteriormente era de pelo menos 3%. Quanto às projeções para 2024, deve-se produzir 2,5% mais ante 2023, com avanços sobretudo na cadeia produtiva de proteína animal, com carne bovina, suína, de aves, ovos e leite e o setor exportador. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.