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29/Nov/2023

Fertilizantes: aquisições atrasadas para a 2ª safra

Segundo levantamento da consultoria StoneX, a aquisição de fertilizantes por produtores brasileiros para aplicação no primeiro semestre de 2024 registra o maior atraso dos últimos três anos. Apenas 31% do volume desse insumo para as culturas de inverno, como milho 2ª safra e trigo, e para a 2ª safra de algodão foi negociado até agora, ante 41% em novembro do ano passado, 49% em 2021 e 48% em 2020. Na comparação com agosto último, quando 28% dos insumos tinham sido comprados, as compras avançaram apenas 3%. O atraso é mais significativo na Região Centro-Oeste, principal produtora do Brasil.

Neste mês, 41% do total de fertilizantes necessários foi adquirido, atraso de 11% ante novembro de 2022. Isso pode ser explicado pelas incertezas no plantio da safra de verão (1ª safra 2023/2024), conjugadas com a relação de troca pouca atrativa em face da queda das cotações do milho e dos altos preços dos fertilizantes, principalmente nitrogenados, que prevaleceu até recentemente. Na Região Sul, a aquisição estava em 22%, 10% atrás de novembro do ano passado. O Nordeste/Nordeste tinha adquirido 35%, em comparação a 49% um ano antes.

Enquanto isso, a Região Sudeste adquiriu 23% frente a 34% em novembro de 2022. A pesquisa leva em consideração área estimada de plantio de 29,5 milhões de hectares, o que equivale a aproximadamente 44% da área de plantio de grãos no ciclo 2023/2024. O levantamento foi feito com misturadoras, distribuidoras, cooperativas, médios e grandes produtores de todas as regiões do País e considera as vendas de adubos por meio da fixação de preços e fechamento de contratos para entrega futura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.