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21/Nov/2023

Opea quer avançar com Agro no mercado de capitais

Com a emissão de R$ 150 bilhões em crédito, a Opea, plataforma de securitização, tem no agronegócio uma das suas prioridades para 2024. O setor responde hoje por 30% das operações e a ideia é não parar de crescer. São várias frentes: emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), gestão de Fundos de Investimento de Direitos Creditórios (FIDCs), cobrança de recebíveis e banco liquidante de CRAs pulverizados. A expectativa é mais que dobrar o volume administrado de recebíveis, de R$ 2,5 bilhões em crédito por ano.

Hoje, a empresa gere quatro FIDCs agro, com mais de R$ 1 bilhão, e quer ter mais três até o fim do ano. Para isso, quer ampliar a presença em todos os elos do setor, do produtor à indústria. Os fundos agro geridos pela Opea se destinam principalmente ao financiamento de vendas de insumos. A empresa estuda ainda um fundo para financiar silos. A Opea fortaleceu sua atuação no agro em 2022, ao adquirir a Planeta Securitizadora. Desde lá, observa apetite crescente do setor produtivo pelo mercado de capitais para ampliar seu financiamento.

Há um potencial grande de crescimento porque o investidor também consegue diversificar riscos. Responsável pela emissão do primeiro CRA verde em dólar de US$ 11 milhões em 2022, a Opea espera ampliá-lo para entre US$ 100 e US$ 150 milhões, ante os atuais US$ 47 milhões. O CRA em dólar é uma alternativa para produtor sustentável acessar investidor verde estrangeiro. A empresa é líder em CRAs no País com R$ 12 bilhões emitidos, 37% do mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.