13/Nov/2023

A Farmtech, fintech voltada ao financiamento de insumos agrícolas, espera fechar o ano com desembolso de R$ 8,5 bilhões. Em 2022, a startup ofertou R$ 6,5 bilhões aos produtores para a compra de sementes, defensivos e fertilizantes junto aos fabricantes e às revendas. O aumento poderia ter sido maior, segundo Rafael Pilla, o CEO. Há alguns meses a expectativa era de chegar a R$ 10 bilhões em financiamentos, mas como o mercado de insumos está mais lento talvez não dê tempo de alcançar isso. Neste ano, a janela de aquisição dos insumos ficou mais apertada, passando do intervalo usual de 90 a 100 dias antes do plantio para cerca de 20 dias, segundo a Farmtech.

O produtor está mais cauteloso na compra antecipada em virtude da queda dos preços das commodities. A Farmtech está ampliando sua rede de parceiros, de 30 a 35 no início do ano para os atuais 100, movimento considerado essencial para sustentar o crescimento. A ideia é chegar a 200 em 2024. Hoje já se relaciona com varejistas como Lavoro e Nutrien e fabricantes de insumos como Syngenta, Yara, UPL e Adama. A Farmtech também investe para ampliar a carteira de clientes, atualmente de 17,1 mil produtores. Não é irreal crescer entre 25 mil e 40 mil produtores nos próximos três a quatro anos, segundo a empresa. O momento exige uma solução de crédito que facilite a venda ao agricultor, segundo Pilla. Em 2024, quer financiar também a compra de máquinas agrícolas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.