24/Oct/2023

A empresa norte-americana de agroquímicos FMC reduziu nesta segunda-feira (23/10), pela segunda vez em menos de quatro meses, suas perspectivas de receita e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado. A baixa na previsão ocorre, principalmente, pelo volume de vendas mais baixos na América Latina, pressionados pela redução de estoques no Brasil e, em menor grau, pela seca na Argentina. A FMC agora espera uma receita de US$ 4,48 bilhões a US$ 4,72 bilhões em 2023, abaixo de sua projeção anterior de US$ 5,2 bilhões a US$ 5,4 bilhões.

O Ebitda ajustado é projetado para ficar entre US$ 970 milhões e US$ 1,03 bilhão no ano, em comparação com a perspectiva anterior de US$ 1,3 bilhão a US$ 1,4 bilhão. Para o terceiro trimestre, a receita deve atingir US$ 982 milhões, com lucro por ação ajustado de US$ 0,44. Anteriormente, era esperado lucro por ação ajustado de US$ 0,90 a US$ 1,32 e uma receita de US$ 1,19 bilhão a US$ 1,27 bilhão. Para o quarto trimestre, a estimativa de receita é de US$ 1,14 bilhão a US$ 1,38 bilhão, em vez do intervalo de US$ 1,66 bilhão a US$ 1,78 bilhão anteriormente projetado.

A redução de estoques no canal de distribuição continuou em todas as regiões, embora a magnitude da queda no Brasil tenha sido significativamente maior do que o previsto. No balanço do segundo trimestre, a empresa já ressaltava que estiagem na Região Sul do País pressionava as vendas na América Latina, que caíram 38%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Visto isso, a FMC iniciou um processo de reestruturação para suas operações no Brasil. Mais detalhes devem ser divulgados em 16 de novembro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.