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18/Oct/2023

Fertilizantes: poder de compra favorável ao produtor

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) calculado pela Mosaic fechou setembro em 1,00, em comparação com 1,40 em igual mês de 2022, o que evidencia o momento oportuno para investimento por parte do produtor rural. Em relação a agosto (0,99), houve leve acréscimo do indicador por conta da recuperação média de 2,5% do preço das commodities. O valor foi puxado pela cana-de-açúcar, com aumento de aproximadamente 6%. Notícias sobre um possível embargo indiano na exportação de açúcar e dúvidas sobre como será o clima na colheita brasileira impulsionaram o preço do açúcar.

Os preços da soja e do algodão caíram cerca de 1%, enquanto os do milho se mantiveram estáveis em setembro. Na soja e no milho, observa-se o mesmo cenário verificado nos meses anteriores, de muita oferta dos grãos proveniente dos Estados Unidos e do Brasil. A colheita norte-americana, mais lenta do que o esperado, e o plantio da safra brasileira, limitado pelo tempo seco, devem se manter no radar do mercado. Os preços dos fosfatados foram os que mais subiram entre os fertilizantes, quando comparados com o mês anterior.

O movimento decorreu da demanda, enquanto a oferta continua balanceada e alinhada ao fato de que os preços do Brasil continuam menos atrativos em relação a outras regiões compradoras como Estados Unidos, Europa e Índia. Os fertilizantes potássicos mantêm o equilíbrio, resultando em um período de estabilidade. Outro fator levado em conta para o IPCF é o câmbio, que esteve praticamente estável no mês de setembro, com leves flutuações em reação aos números internacionais e aversão ao risco pelo mercado. Durante o período, o dólar subiu 1%. Quanto menor o IPCF, maior é o poder de compra de fertilizantes. Fonte: Mosaic. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.