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16/Oct/2023

MT: alternativas para o traçado da rodovia BR-242

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o diretor-geral substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para avaliar alternativas ao traçado da BR-242, em Mato Grosso. Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, a obra está dividida em três lotes para a pavimentação de 305 quilômetros entre os municípios de Santiago do Norte e Querência. A rodovia liga a BR-163 a BR-158, dois dos mais importantes corredores de escoamento da safra brasileira.

Para início das obras de pavimentação dos trechos, são necessárias a conclusão do Licenciamento Ambiental e dos estudos de componente indígena, já que os trechos dos lotes B e C, que passam por Gaúcha do Norte e Querência, possuem interferência de terra indígena (área de abrangência), passando ao sul do Parque do Xingu. Uma das obras mais importantes para o desenvolvimento da região do Vale do Araguaia, a pavimentação da BR-158 teve a ordem de serviço assinada em setembro para o contorno de 12 quilômetros desviando da área indígena.

Desta forma, as propostas de traçados alternativos para a BR-242 estudam contornos que desviem da área de abrangência de território indígena. Além do escoamento da safra, a obra é importante para o transporte escolar, de pacientes e o deslocamento das pessoas da região. Para que o sistema seja mais efetivo e eficiente, o Ministério da Agricultura e Pecuária conta com um programa de recuperação de estradas vicinais. Assim, o estudo de traçados alternativos leva em consideração um sistema interligado de rodovias municipais e substituição de pontes de madeira, que permitirão um fluxo mais eficiente.

Ao todo, a BR-242 tem 2311,7 quilômetros de extensão que vão da Bahia até Mato Grosso. Com a ligação às BRs 163 e 158, é também uma alternativa importante para o escoamento da produção tanto pelos portos do Arco Norte, quanto do Arco Sul, garantindo mais competitividade à região que é considerada a nova fronteira agrícola do País. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.