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06/Oct/2023

Insumos: análise da relação de troca da soja no PR

De acordo com a Datagro, os produtores de soja do Paraná observam uma melhora na relação de soja com os principais insumos usados na produção. Há piora na troca em relação a três dos sete insumos analisados (sementes, calcário e colheitadeiras) e melhora ante fertilizantes NPK, ureia, óleo diesel e herbicidas. A pesquisa tomou como base dados referentes a agosto do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab). A comparação é com igual período do ano passado. Diferentemente de 2022, foi observada uma heterogeneidade nos resultados das relações da soja com seus principais insumo.

Em pouco mais da metade dos casos analisados, o poder de compra aumentou em relação a igual momento do ano passado. Na comparação com a média histórica de dez anos, foi observada piora em cinco dos sete produtos (ureia, sementes, calcário, herbicidas e colheitadeiras). No caso dos fertilizantes, tomando como base a formulação NPK 04-30-10, a relação de troca melhorou desde o ano passado, ficando abaixo da média normal, passando de 28,43 sacas de 60 Kg de soja em agosto de 2022 para 18,93 sacas de 60 Kg de soja no mesmo mês deste ano.

A média histórica dos últimos dez anos é de 20,37 sacas de 60 Kg de soja. O poder de compra da soja sobre as máquinas agrícolas piorou, apesar da melhora econômica dos produtores e da recuperação parcial do fluxo de vendas. No caso da colheitadeira John Deere 1470 de 193 CV, a relação de troca, que tem média histórica de 6.632/saca por unidade, avançou fortemente de 8.404/saca em agosto de 2022 para 11.544/saca em agosto deste ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.