06/Oct/2023

A Vale não acredita no gás natural como matriz energética para os Mega Hubs no Brasil, que têm mais potencial com hidrogênio verde. Destaque para o potencial do País para ser disruptivo no segmento. O Brasil tem de se industrializar. O País tem a oportunidade única no Brasil de ser uma potência em hidrogênio verde. O gás natural, contudo, se apresenta como opção eficiente em outros contextos. No Oriente Médio, é a opção óbvia. Um Mega Hub está avançado em Omã em virtude do combustível. Mais duas regiões com potencial para produzir energia com competitividade, além do Brasil: México e Oriente Médio.

A Vale está investindo entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões em descarbonização, e no futuro os metais sustentáveis vão pagar um prêmio para a empresa. O Brasil tem tudo para liderar a área de minerais da transição energética. Isso coloca a Vale numa posição muito única. A Vale cresceu bastante na área de metais da transição energética (níquel e cobre) e, mesmo o minério de ferro, que deu origem à empresa, possui um teor de ferro que favorece a economia de energia, um dos pontos fundamentais para dar sustentabilidade à produção.

Ninguém produz minério de ferro com 65% de teor, só a Vale, e quanto maior a qualidade do minério menor o consumo de energia. A Vale pretende triplicar a produção de cobre e pelo menos dobrar a de níquel, mas não detalhou em que horizonte esse crescimento deve ocorrer. A Vale cresceu e tem liderança do níquel na parte ocidental, e tem plano de crescimento nos metais de transição. A empresa planeja no futuro abrir o capital do seu segmento de metais básicos (níquel e cobre). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.