05/Oct/2023

Segundo a Eneva, o hidrogênio verde é um caminho que ainda encontra desafios, o que coloca o combustível como uma possibilidade de longo prazo. Porém, a Eneva também investe em pesquisas com hidrogênio verde, através de sua área de venture capital. O maior desafio é pensar como a sociedade consegue pagar um prêmio pelo hidrogênio verde, que é mais caro do que o hidrogênio cinza (via gás natural). E há a dificuldade de transportar. As plantas de hidrogênio verde vão ter que estar próximas dos centros de consumo.

A Eneva aposta que o gás natural terá papel central na transição energética no Brasil, como combustível capaz de dar resiliência e segurança no abastecimento no sistema elétrico brasileiro. O gás natural manterá essa relevância por décadas e um dos desafios é torná-lo mais eficiente. O Brasil preciso ter uma matriz diversa e segura para a energia, pois é preciso conviver muito com o gás natural e ele deve ser melhor utilizado. A Eneva contribui ao mostrar o valor desse recurso frente ao óleo diesel, sendo que há milhões de brasileiros dependentes de óleo nos sistemas isolados da Região Norte.

Uma importante contribuição da Eneva para o Brasil nos últimos anos foi desenvolver um modelo sustentável para a utilização do gás natural: o modelo R2W (Reservoir to Wire), que inovou e contribuiu para o mercado de gás ao permitir à companhia monetizar acumulações de gás natural encontradas em regiões remotas do onshore (em terra) e mostrar que a exploração desse recurso era viável. Agora, a empresa aposta em tornar mais eficientes as plantas a gás natural, com o ciclo combinado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.