05/Oct/2023

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, anunciou dragagens nos rios Madeira e Solimões como medidas de combate à estiagem no Amazonas. As dragagens custarão, juntas, R$ 138 milhões. A primeira, do Rio Solimões, tem prazo de 30 dias. A do Rio Madeira, 45 dias. Os prazos foram mencionados pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Na terça-feira (03/10), Alckmin reuniu ministros para discutir ações contra a estiagem na Região Amazônica. O fornecimento de alimentos, água e combustível são as prioridades. O governo estuda liberar o seguro defeso na região.

Devem ser antecipados o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada nos municípios em situação de emergência. O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que há 55 municípios nessa situação e outros 3 devem entrar. O governo projeta que 500 mil pessoas estejam sendo afetadas. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o Ministério da Defesa dará apoio logístico para levar suprimentos à região.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que os sistemas isolados de energia elétrica da região têm estoque de combustível para pelo menos mais 30 dias. O vice-presidente falou em religar usinas termelétricas por causa da estiagem na Amazônia. Ele mencionou que a usina hidrelétrica de Santo Antônio foi desativada por causa da falta de água na região. Seria uma ação preventiva para garantir a segurança energética de cidades como Rio Branco e Porto Velho.

Alckmin afirmou que foi estocado combustível suficiente para operar as térmicas. A energia produzida por essas instalações é mais cara do que a das hidrelétricas. Participaram do encontro os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), José Múcio Monteiro (Defesa), Renan Filho (Transportes) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.