28/Sep/2023

O governo federal liberou, na terça-feira (26/07), R$ 41 milhões para obras emergenciais de dragagem no canal de navegação do Rio Solimões e deve destinar outros R$ 100 milhões para dragagem no Rio Madeira nos próximos dias. As iniciativas fazem parte de ações de enfrentamento à seca que atinge a Região Norte e que tem afetado a navegação. O período de estiagem já afeta a navegação de rios importantes como o próprio Amazonas, podendo reduzir a capacidade de transporte por ele em 40% em duas semanas e até 50% até outubro.

Os trabalhos no Rio Solimões devem ter início no dia 6 de outubro e durar 45 dias. O contrato para a execução das obras foi assinado por uma força-tarefa formada pelos ministérios de Portos e Aeroportos, Transportes, Integração e do Desenvolvimento Regional, pelo governo do Amazonas e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). De acordo com o governador do Amazonas, 15 municípios do Estado já decretaram situação de emergência por causa da seca extrema. Cerca de 100 mil pessoas foram afetadas até o momento.

A previsão é que essa estiagem dure, pelo menos, até o fim de outubro. O Rio Madeira, por exemplo, atingiu o menor nível desde 2005. A navegação em alguns trechos já está impraticável, o que pode afetar o abastecimento da população. Nas regiões do Tabocal e da foz do Rio Madeira, o Dnit realiza estudos emergenciais para definir o valor que será necessário para a realização da dragagem. Independentemente disso, o governo federal diz que já disponibilizou R$ 100 milhões para essa ação. A estimativa é que o contrato para essa obra seja assinado dentro de alguns dias.

É preciso avançar em ações permanentes de ações de dragagem nesses pontos, para que a navegabilidade e o sustento das pessoas não sejam comprometidos, disse o ministro de Portos e Aeroportos. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reforçou a importância de uma ajuda humanitária robusta aos moradores dessa parte do Brasil. O governo federal mobilizou várias pastas e muitas medidas já estão sendo tomadas, com o objetivo de garantir que comida, água e remédio cheguem até essas pessoas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.