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19/Sep/2023

Brasil: Novo PAC é apresentado aos embaixadores

O governo federal reuniu nesta segunda-feira (18/09) embaixadores no Itamaraty para "vender" as oportunidades de investimentos em projetos e obras da nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo lançou o PAC em 11 de agosto com uma carteira de investimentos de R$ 1,7 trilhão, ou cerca de US$ 347 bilhões, em sua maior parte privados. O mestre de cerimônias foi o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, já que Lula cumpre agenda nos Estados Unidos para participar da 78ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, convidou os investidores e governos parceiros a participarem do plano de desenvolvimento do Brasil, que será feito a partir da promoção de equidade social e eficiência produtiva.

A formação do capital humano e estímulo à inovação integram-se na política de investimentos do País de forma a contribuir para o aumento da produtividade, emprego e renda. O Brasil não pode se desenvolver sozinho e, para isso, precisa de uma integração de infraestrutura e energia com os países vizinhos. Foi reiterada a importância de investimentos estrangeiros para a realização do programa. A previsibilidade é uma das principais características para atrair investimentos e organizar o governo. Dessa forma, as empresas estrangeiras poderão participar de consórcios, leilões do PAC e compras governamentais. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou a dimensão continental do Brasil e a possibilidade de investimentos em infraestrutura e em descarbonização da economia. Ele garantiu o compromisso do governo com um ambiente de segurança jurídica e estabilidade.

O Brasil vive um momento. Juros, câmbio e impostos são um tripé decisivo na questão econômica. O câmbio está bom, em torno de R$ 5 a R$ 4,90, estável e competitivo. Os juros ainda são altos, mas estão em queda, com os juros futuros já precificando um juro menor. E a reforma tributária já foi aprovada na Câmara e será aprovada em outubro no Senado. Ao citar as condições atrativas da economia brasileira aos investidores externos, Alckmin avaliou que a inflação estimada em menos de 4% neste ano é uma das menores do mundo. O presidente em exercício lembrou que o Brasil já é o segundo maior receptor de investimento externo direto, só atrás dos Estados Unidos. Segundo Alckmin, "a pergunta sempre foi `onde eu fabrico um produto bem e barato'. Agora a pergunta é `onde eu produzo bem, barato e consigo compensar as emissões de carbono'. É o Brasil", acrescentou.

Aos diplomatas estrangeiros, Alckmin lembrou que a matriz energética do Brasil é 85% renovável, com possibilidade muito grande de fazer hidrogênio verde com essa energia. Ao falar dos esforços de descarbonização, o presidente em exercício acrescentou que o governo pretende elevar de 27,5% para 30% a mistura do etanol na gasolina. Ele citou ainda a votação nas próximas semanas do projeto que cria o mercado de carbono no País e reforçou que o desmatamento na Amazônia já caiu quase 50% neste ano, mostrando o compromisso do governo com a preservação da floresta. O Brasil tem inúmeras oportunidades de investimentos, parcerias e comércio. A democracia atrai investimentos, com segurança jurídica e regras estáveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.