30/Aug/2023

Segundo a MB Agro Consultoria, fatores como a perspectiva de uma 2ª safra recorde de milho em 2022/2023, queda nos prêmios pagos nos portos e questões envolvendo armazenagem e logística levaram o mercado de fertilizantes a ser mais tardio, ou seja, produtores adiaram as compras do insumo para o ciclo 2023/2024. Em todos os mercados de insumo houve uma retração, um atraso nas compras. Não havia ambiente para o produtor tomar essa decisão de antecipação. O mercado veio depois, mais atrasado, mas está acontecendo a venda do insumo. Os agricultores foram pegos de surpresa com o tamanho da safra de grãos em 2022/2023, para a qual não havia preparo logístico.

O produtor brasileiro sofreu com prêmios fortemente negativos porque a logística não conseguiu atender à perspectiva de safra. Apesar de tais gargalos, a expectativa é de recuperação nos prêmios do milho, assim como aconteceu com a soja. Os atrasos não significam que não haverá plantio de 2ª safra, mas que as entregas devem ser em mais cima da hora, talvez em janeiro. Há possibilidade de consequências, como um solo com menos nutrientes devido às escolhas do produtor no cenário atual. A 2ª safra de 2024 virá, a área não deve cair, mas pode ser que o nível tecnológico diminua um pouco e isso afete o mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.