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24/Aug/2023

Caminhões: programa de renovação será prorrogado

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou que vai solicitar a prorrogação, por mais quatro meses, do incentivo à renovação de frotas de caminhões e ônibus. O programa prevê descontos, via crédito tributário, de R$ 33 mil a R$ 99,6 mil na troca de veículos comerciais com mais de 20 anos de uso por outro zero quilômetro. No total, o governo autorizou créditos tributários de R$ 700 milhões para a renovação da frota de caminhões e de R$ 300 milhões para a substituição de ônibus. Porém, ao contrário dos bônus de até R$ 8 mil liberados para a compra de carros, que foram esgotados em 45 dias, houve baixa adesão até agora no mercado de veículos pesados. A pouco mais de um mês do fim da vigência da medida provisória que lançou o programa, apenas R$ 270 milhões foram consumidos em aquisições de caminhões e ônibus.

Assim, o programa será estendido até que o valor liberado (R$ 1 bilhão na soma das duas categorias) seja totalmente consumido. Alckmin descartou, por outro lado, a reedição dos bônus concedidos aos automóveis. A expectativa é de normalização do mercado de carros com a redução da Selic. O Finame, linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que financia bens de capital, foi acionado para destravar o programa de renovação de frota. Conforme informou Alckmin, a taxa oferecida a transportadores de carga e empresas de transporte coletivo é pós-fixada e atrelada à Selic, isto é, se a taxa básica cair, como está previsto, os juros da linha ficarão mais baixos.

Alckmin explicou que o lançamento do benefício, em junho, foi necessário por conta do aumento nos preços, de 20% a 30%, com a atualização de tecnologia dos veículos a diesel, necessária para alcançar as regras de emissões mais apertadas na virada do ano. Sempre que troca de tecnologia fica mais caro. A renovação da frota vai reduzir a ocorrência de acidentes por conta dos sistemas modernos dos novos caminhões. Além disso, ocorre um ganho ambiental duplo, porque o caminhão novo vai poluir muito menos, e a nova frota vai permitir que o veículo antigo seja entregue em forma de sucata para a siderurgia, que vai realizar a reciclagem. A Volkswagen Caminhões e Ônibus já havia pedido que o programa se tornasse permanente. A indústria brasileira retribuirá com mais investimentos, empregos e outros reflexos positivos para a economia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.