08/Aug/2023

De olho na liderança em sementes no Brasil, a chinesa LongPing High-Tech inaugurou este ano estações de pesquisa em Balsas (MA), Formosa e Rio Verde (GO), e deve concluir até o começo de 2024 obras para centro de pesquisa em Rolândia (PR), todos para melhoramento genético. O aporte para pesquisa e desenvolvimento é de R$ 33 milhões em 2023 e inclui também estudo de novas sementes de milho, sorgo e soja. A empresa tem 11 unidades no País. A empresa quere estar nos principais mercados, com produtos adaptados e competitivos.

A LongPing, que representa 5% do faturamento do conglomerado chinês Citic, é a segunda em volume de vendas no mercado de milho brasileiro e prevê alcançar o topo em até dois anos. Os três híbridos de sorgo lançados no último ano animam a LongPing, que busca a liderança do segmento em cinco anos. Na soja, desenvolve programa de melhoramento e espera vender as primeiras variedades em 2026. A empresa tem capacidade para 20 milhões de sacos de sementes no País. A LongPing estuda onde abrigará, em 2024, a estação de pesquisa prevista para a região do Vale do Araguaia, em Mato Grosso. Também avalia nova estação em Mato Grosso do Sul. O aporte em pesquisa e desenvolvimento vem crescendo 20% ao ano nos últimos cinco anos e a empresa espera o mesmo avanço em 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.