01/Aug/2023

A Galvani, líder em fertilizantes no Matopiba (região formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e que mais cresce em produção de grãos, quer avançar no mercado. A companhia investirá R$ 2,54 bilhões, até 2026, para elevar sua produção, hoje em 700 mil toneladas por ano. Do montante, R$ 200 milhões vão para dobrar a planta de Luís Eduardo Magalhães (BA) e outros R$ 340 milhões para uma nova unidade de mineração em Irecê (BA). O maior aporte, de R$ 2 bilhões, será na mina e fábrica de fosfatados em Santa Quitéria (CE).

Juntas, as unidades produzirão mais 2,2 milhões de toneladas de insumos. É um plano robusto, alinhado ao objetivo de reduzir a dependência externa de adubos do País. A expectativa é que sua participação na região saia de 24,5% para 32% ao fim de 2026. A produção de fertilizantes da Galvani é destinada sobretudo às lavouras de soja, milho e algodão. Com a colheita recorde, a Galvani está otimista com as vendas este ano. Elas devem crescer 15%, para 706 mil toneladas entregues. O faturamento, que foi de 1,6 bilhão em 2022, será menor, no entanto, devido aos preços mais baixos do adubo.

A empresa ainda não estimou o valor para o ano. A Galvani estima que cerca de 90% dos fertilizantes a serem aplicados nas lavouras do Matopiba na safra 2023/2024 já foram adquiridos pelos produtores. Houve forte ritmo de demanda nas últimas semanas. O mercado desses insumos deve crescer 5% na região em volume, enquanto para o País a previsão é de 3% a 5%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.