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28/Jul/2023

Defensivos: soja é principal segmento de demanda

Segundo a consultoria Kynetec, com base no levantamento FarmTrak, o mercado de defensivos agrícolas para a soja movimentou US$ 11,4 bilhões na safra 2022/2023, aumento de 50% ante o ciclo anterior (US$ 7,657 bilhões), puxado pelo aumento de 6% na área plantada com a oleaginosa no País. A oleaginosa continua na posição de principal cultivo para a agroindústria, seguida do milho e da cana-de-açúcar. Os herbicidas foram os produtos mais demandados: corresponderam a 35% das vendas ou US$ 4,1 bilhões, elevação de 70% ante a safra 2021/2022 (US$ 2,391 bilhões).

Historicamente, a categoria dos fungicidas vinha liderando o ranking de agroquímicos mais representativos na soja. Os herbicidas tiveram o preço elevado pelo aumento do custo de insumos das moléculas-chave ao manejo da lavoura, inclusive glifosatos, responsáveis por quase 60% das transações do segmento. O FarmTrak constatou, ainda, que produtor tem aumentado a utilização de herbicidas específicos, como graminicidas e pré-emergentes. A adoção de produtos para folhas estreitas avançou de 46%, em 2018/2019, para 77% em 2022/2023.

A utilização de herbicidas específicos pelo produtor cresceu em toda a fronteira agrícola, tendo em vista ervas de difícil controle como capim-amargoso, milho-tiguera, capim-pé-de-galinha e outras. Os fungicidas ficaram na segunda posição entre os agroquímicos mais aplicados na soja. A comercialização totalizou US$ 3,7 bilhões, 33% do total do mercado de defensivos, em comparação com US$ 2,613 bilhões da safra passada, um crescimento de 43%, segundo a Kynetec. A categoria dos inseticidas representou 21% ou US$ 2,4 bilhões, frente a US$ 1,721 bilhão do ciclo anterior, salto de 40%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.