07/Jul/2023

A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) afirmou, nesta quinta-feira (06/07), não ter identificado “áreas críticas de preocupação” para a saúde humana, animal e do meio ambiente para renovação da licença para o uso de glifosato na União Europeia. No entanto, a agência relatou lacunas nos dados levantados pelo estudo, apesar de ter concluído que tinha informações suficientes para considerar a aplicação da substância em lavouras como segura. A renovação da licença ainda depende da avaliação de países do bloco e da Comissão Europeia.

Em 2022, a Agência Europeia de Substâncias Químicas (ECHA) realizou uma avaliação de risco do glifosato e concluiu que não atendia aos critérios científicos para ser classificado como substância cancerígena, mutagênica ou tóxica para a reprodução. Entre as lacunas identificadas no estudo, estão as impurezas no glifosato e os riscos para consumo alimentício e para plantas aquáticas. A autorização para uso do glifosato na Europa vence no dia 15 de dezembro deste ano. O glifosato é um dos principais ingredientes do herbicida Roundup, da Bayer. A empresa alemã enfrenta diversos processos com acusação de que a substância é cancerígena. A Bayer concluiu a aquisição da Monsanto, inventora do Roundup, em 2018. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.