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05/Jul/2023

Armazenagem: Brasil precisa de programa eficiente

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Brasil não tem um programa eficiente para aumentar a capacidade estática dentro das propriedades rurais. O produtor sabe dos benefícios de ter a própria armazenagem; o que ele não tem hoje são linhas de crédito suficientes e compatíveis com a demanda e a necessidade do Brasil. Só 15% da capacidade estática está dentro das fazendas no Brasil e, de 2010 a 2022, esse percentual praticamente não evoluiu.

Nos Estados Unidos, 66% da capacidade estática está dentro da fazenda, e o país tem estrutura para armazenar quase uma safra e meia de grãos. O Brasil precisaria investir ao menos R$ 15 bilhões ao ano só para conseguir acompanhar o crescimento da agricultura brasileira. Hoje, com o que tem de crédito, são R$ 6,65 bilhões (no Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), e parte não vai conseguir ser realizada por causa da burocracia. Neste ano, com a produção estimada em 312,5 milhões de toneladas, e uma capacidade estática de 194 milhões de toneladas, o déficit de armazenagem chegou a 118,5 milhões de toneladas, contra 83,9 milhões de toneladas no ano passado.

Todas as regiões do Brasil apresentam déficit de armazenagem. Segundo a Aprosoja Brasil, a burocracia atrapalha a construção de armazéns no nível da propriedade. Tem-se dificuldade para liberar esse recurso em nível de propriedade por causa das garantias. O volume de recursos para construção de silos de R$ 6,65 bilhões do PCA é razoavelmente bom. Mas, não adianta ter um recurso razoavelmente bom se não conseguir fazer o acesso a ele por conta da burocracia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.