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30/Jun/2023

Governo avalia a expansão de armazéns da Conab

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o governo federal vai discutir a inclusão do programa de expansão de armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no novo "Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)". A perspectiva é que novo PAC seja lançado em cerca de 10 dias pelo governo. A Conab tem um papel fundamental de garantir a segurança alimentar. O Programa de Aquisição de Alimentos vai fechar com R$ 700 milhões em propostas. É um sucesso porque a Conab viabiliza a comercialização do produtor e Estado entra com crédito, política de garantia de Preço Mínimo e estoques reguladores. Presidente da Conab, Edegar Pretto, afirmou que a possibilidade de incluir a política de armazenamento da Conab no PAC 3 é muito importante.

A Conab tem 64 unidades armazenadoras próprias e outras 27 desativadas. Estão sendo levantadas as condições das unidades para verificar quais precisam de investimento e qual volume de recursos será necessário para fazer a recuperação. Diante da falta de capacidade estática de armazenagem pública, a Conab elevou em 34% no dia 15 de junho os preços pagos aos armazéns terceirizados, a fim de estimular credenciamento de novas unidades. A Conab está fazendo busca ativa nas regiões que tem interesse e de qual será a necessidade de capacidade. Pretto defendeu também a retomada da formação de estoques públicos pela empresa. O estoque público é para enfrentar inflação de alimentos, dar garantia aos produtores e fazer a regulação entre produtor e consumidor.

Se tiver falta sazonal de algum produto, a Conab tem estoque para ajudar o produtor e o consumidor em momento em que metade da população está inadimplente. Teixeira refutou o argumento de parte do setor produtivo de que outros grandes produtores não possuem elevado estoque público de grãos. Se a política no passado tivesse sido correta, não haveria 33 milhões de pessoas com fome. O Brasil tem supersafra e não tem armazenamento suficiente. Com isso, produtor tem duas consequências: perde parte da safra e perde preço, afirmou o ministro. A política de formação de estoques públicos vinha sendo desestimulada desde o governo de Michel Temer. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.