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22/Jun/2023

Financiamento à energia limpa precisa ser ampliado

A Agência Internacional de Energia (AIE) argumenta pela importância de se avançar mais no financiamento a projetos de energia limpa em países em desenvolvimento. Foi enfatizada a importância de que o financiamento privado com foco nesse segmento se amplie. Há muitos desafios presentes para se avançar na energia limpa e o financiamento nos mercados emergentes seria o mais importante. O financiamento para a energia verde está aumentando gradualmente no mundo, mas continua muito concentrado nos países desenvolvidos e na China. A energia limpa pode ser uma opção mais barata em quase todo o mundo, como, por exemplo, o potencial da energia solar na África Subsaariana. Nos países emergentes excetuando-se a China, porém, o investimento em energia verde tem se mostrado estagnado.

A Corporação Financeira Internacional, braço do Banco Mundial com foco no desenvolvimento voltado ao setor privado em países em desenvolvimento, afirmou que o mercado para bônus verdes tem crescido. Observa-se uma transformação nos empréstimos do setor privado, com maior foco em energia verde. Esse mercado precisa deixar de ser nacional e ganhar contornos regionais, o que permitirá capitalização muito maior. Elementos sociais precisam ser levados em conta, e foi citada a importância da evolução tecnológica. A energia solar foi citada novamente como exemplo, com o investimento privado tendo garantido nos últimos anos uma queda no preço. A AIE ressaltou que o investimento em energia limpa nos emergentes enfrenta alguns desafios, como questões macroeconômicas.

A entidade projeta que será preciso aumentar em sete vezes o total gasto em energia limpa, ao longo da próxima década. E defende ação coordenada em quatro dimensões, para se avançar nessa frente: haver capital disponível para projetos de alto impacto, nos quais os retornos privados não compensam os riscos ou os custos elevados; novos instrumentos de financiamento e plataformas verdes, para atrair capital privado em escala; desenvolver mercados de capital locais mais arraigados em escala doméstica, permitindo o hedge cambial; e reformas políticas para expandir o conjunto de projetos de energia limpa e permitir o investimento privado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.