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13/Jun/2023

Brasil: Fórum Brasil-China de energia solar em 2024

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil vai sediar no ano que vem o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Fórum. O evento tem por objetivo compartilhar conhecimentos e fortalecer vínculos comerciais entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China. No final de maio, a Absolar assinou um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, com objetivo de firmar parcerias entre os dois países e realizar o evento.

As entidades se reuniram durante o Snec 2023, maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, onde assinaram um memorando de entendimento para promover a aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países. Entre os resultados esperados estão ampliar a atração de novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar nos dois países. Na visão da entidade brasileira, o acordo pode se configurar como um grande vetor para intensificar a transição energética e a reindustrialização do Brasil a partir das tecnologias fotovoltaicas. Com a energia solar, será possível, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população.

Portanto, acelerar essa transição energética a partir das fontes limpas e renováveis é atualmente uma das medidas mais efetivas para promover a reindustrialização do País. O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 30gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O número equivale a 13,7% da matriz elétrica do País. Desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO² na geração de eletricidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.