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12/Jun/2023

Máquinas: normalização na entrega de componentes

Após três anos de dificuldades no abastecimento de componentes e peças, a indústria de máquinas agrícolas espera a normalização até o fim do ano. Ainda há prazos alongados e falta pontual de determinados componentes, especialmente os ligados à tecnologia. Mas, a regularização total deve ser alcançada ainda este ano para a maior parte dos produtos e em um ano para produtos específicos. Segundo a Case IH, fabricante de máquinas agrícolas do grupo CNH Industrial, neste ano deve normalizar 100% das entregas, inclusive com fretes mais normais. Atualmente, o gargalo encontra-se no atraso da chegada dos componentes importados, sobretudo os eletrônicos, ligados à tecnologia embarcada, e ainda há dificuldade com semicondutores.

Neste momento, ainda há atraso em componentes importados, como dos Estados Unidos. Há alguns ajustes para fazer na cadeia, mas a situação está muito mais regularizada do que estava, voltando aos patamares de entrega de antes da pandemia. Há um ano, na mesma feira, industriais lamentavam a falta de equipamentos disponíveis à pronta entrega e perdas de ordem de 20% nas vendas. A Massey Ferguson, marca de máquinas agrícolas do grupo AGCO, calcula que 90% da sua cadeia de componentes e peças está estabilizada e quer regularizar a fatia restante ao longo de 2023. Observa-se ainda uma certa instabilidade na cadeia de fornecedores de microchips e de itens mais de tecnologia, o que afeta as entregas. A expectativa é de que, neste ano, o mercado e o estoques das concessionárias se regularizem plenamente.

A Fendt, marca alemã de máquinas de alta potência do grupo AGCO, observa que, apesar da maior estabilidade da oferta global de componentes, há maior regularidade na entrega de peças e componentes voltados ao mercado de baixa potência, em virtude da complexidade na montagem das máquinas de maior potência. A oferta está muito mais estabilizada, embora ainda existam alguns componentes com maior timing na entrega. Hoje, já é possível atender a demanda do produtor de forma rápida. Para a New Holland Agriculture, o mercado deve levar entre seis meses e um ano para plena regularização. Há muito componente que ainda está normalizando, mas já se observa uma disponibilidade maior de produtos, visto a venda de colheitadeiras no primeiro trimestre. A situação está se normalizando e deve entrar em estabilidade em até um ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.