31/Mai/2023
Segundo a VLI, o Brasil perde, por safra, US$ 750 milhões em grãos, como soja e milho, por conta de gargalos logísticos durante o transporte para exportação. Quando a carga passa de um modal para outro, há um pouco de quebra. Se somar isso temos uma perda estimada em 1,53% da produção, o que representa cerca de US$ 750 milhões perdidos desde o ponto de origem ao ponto de destino.
Houve crescimento nas capacidades da malha ferroviária brasileira e das hidrovias, mas, ainda assim, a competitividade segue inferior à de concorrentes na exportação de commodities. Com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no Brasil, o modal rodoviário para escoamento de soja e milho representa 38% do transporte, enquanto nos Estados Unidos este percentual fica em 14%. Por outro lado, as hidrovias representam 19% para o Brasil e 55% para os Estados Unidos.
O custo logístico total para transportar uma tonelada por caminhões chega a ser três vezes superior à despesa em ferrovias. Na comparação com as hidrovias, o custo para transporte por rodovia chega a ser seis vezes maior. Para solucionar estes gargalos, a chave é a integração, além de aumento nas capacidades das matrizes ferroviária e hidroviária. Só com integração haverá competitividade para que os modais brasileiros concorram com os demais países. Fonte: Suinocultura Industrial. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.